CURANDO MEU PUNHO QUEBRADO sobre haver algo além da medicina convencional a considerar

Quebrei o punho em novembro passado e ao longo desses meses fui brindada com aprendizados profundos sobre como o corpo reage às emoções e os processos internos de cura.

Já há alguns anos que venho estudando sobre formas de cura. Vivi muitos rituais que me aproximam da minha essência e muitos tipos de terapia que não são a medicina convencional e que me trouxeram respostas mais holísticas e integradas. Terapias que às vezes precisam dos remédios da farmácia ou dos médicos caminhando ao seu lado, e às vezes não.

Acontece que há exato um ano, pude começar a viver experiências em meu próprio corpo, curando problemas físicos e entendendo, mais de perto, como os processos emocionais, quando não estão totalmente resolvidos, desaguam em problemas físicos.

De fato o corpo só está tentando ajudar e sempre está buscando a cura, só que nem sempre pelos melhores caminhos, e faz isso vez ou outra de maneira equivocada.

Estou a viver descobertas mais profundas sobre como o corpo manifesta o que as emoções não estão processando muito bem.

Posso dizer que a grande maioria do que ocorre em nosso corpo, se é que não seria 100% dos casos, vem de um plano mais sutil das emoções, sentimentos e crenças enraizadas.

Antes do punho quebrado, vamos a uma história importante. Por mais ou menos 10 anos convivi com uma reação que eu sentia em minha perna todas as vezes que meu emocional estava detonado por causa de algum estresse, se chama eritema nodoso. É uma dessas doenças que a lista de causas é imensa e o que só nos resta, segundo os muitos médicos que me cuidaram nesse período, tratar dos efeitos. Nesse caso, minha única alternativa sempre foi “corticóide”. Que, digamos, em muito me chateava porque o próprio corticóide abria efeitos devastadores em meu corpo.

E pela primeira vez, há um ano, usei a terapia do bodytalk para tratar desses eritemas. Eles que em dez anos nunca haviam cedido se não fosse pelo corticóide, estava a desaparecer diante dos meus olhos com esse novo tipo de tratamento. Fiz uma única sessão de bodytalk, à distância, e assim foi o resultado: meu eritema, pela primeira vez em dez anos, desapareceu sem uso de corticóide.

Mágica? Não, meu leitor. É tratamento de saúde usando métodos mais sutis. Simplesmente algo que nossos olhos não vêm mas toda a química e física do nosso corpo compreendem e respondem.

Há um mundo de descobertas que podemos explorar. Vi nesse um ano muitas doenças e desarranjos em meu corpo ganharem um alinhamento ou pelo menos uma explicação emocional para o que os desencadeia.

Fiz e vivi muitos tipos de processos de cura. Bodytalk, thetahealing, cura prânica, constelação familiar, leitura de aura, reiki, acunpuntura, respiração do renascimento. E meu contínuo processo de autoconhecimento.

Cada um deles me trazia uma luz e completava uma peça do quebra cabeça sobre as reações do meu corpo e um entendimento profundo da minha alma.

E com meu punho quebrado tive a oportunidade de viver na prática uma confiança intensa em minha intuição e naquela situação específica negar, graças ao que eu sabia de algum lugar mais intuitivo, o que a medicina convencional me dizia. Foi um momento em que todos os médicos que visitei, menos a médica espanhola que me engessou, mas 100% dos médicos depois dela disseram que eu tinha que operar i-me-di-a-ta-men-te!

Só que eu “sentia” que não era para operar. Consultei uns 10 médicos porque eu não sou dessas que negam o que eles estão a dizer. Até que uma moça que cuidava dos palestrantes do TED Maceió falou com um amigo que falou com um amigo médico e esse amigo médico disse “parece que dá pra não operar” depois de ver meu raio-x. E teve o médico que minha mãe encontrou, cheguei lá botando o terror e ele também disse “parece que dá pra não operar”.

E que saber?! Todas as terapias que fiz, com terapeutas diferentes, usando técnicas diferentes, me disseram a mesma coisa sobre as emoções que me causavam aquele enfraquecimento do meu braço esquerdo e a fragilidade que ele estava antes da queda. Todas as terapias olharam exatamente para a mesma dinâmica emocional da minha vida que pedia atenção e cura.

Meu corpo estava deixando bem claro o que estava a acontecer e ao entender o que se passava comigo eu pude entender como reverter a emoção, graças aos meus processos de autoconhecimento, e curar de fato a causa do adoecimento do meu braço. Estou em curas.

Escolhi não fazer a cirurgia. E não fiz a cirurgia porque naquele momento eu confiei na minha intuição a dizer “não é com operação que você vai tratar isso”.  Tive medo, lógico, e foi difícil tomar essa decisão. Mas acessei ao máximo que pude a intuição e foi essa a resposta, a de não operar. Fui ensinada a confiar nos médicos. Mas a intuição é sempre a maior inteligência, sabendo separá-la do medo temos boas pistas a seguir.

Resultado depois de 6 semanas de gesso, muita meditação e meus rituais de cura, muitas sessões de bodytalk à distância, horas e horas de reiki, sessões de thetahealing à distância, sessão de cura prânica à distância, leitura de aura à distância, curas profundas do meu emocional e uma viagem também de cura ao Atacama… o resultado é que hoje, seis meses depois, eu tenho um punho perfeito, com movimento 100% recuperado, sem dores crônicas, sem fisgadas, sem nada de errado! Está perfeito.

Tive grandes lições que vieram dessa experiência, e as principais delas têm a ver com a intuição ser nossa maior inteligência e o quanto é importante limpá-la ao máximo para que posamos ouvir o que vem dela. Lições sobre as emoções mal resolvidas impactarem diretamente nosso corpo físico e sobre como é importante tratar as camadas emocionais usando rituais e terapias de cura além da medicina convencional. Não temos somente a medicina convencional à nossa disposição hoje, temos métodos muito sérios e bem desenvolvidos, cuidados por profissionais muito bons e que merecem ser considerados como aliados em nosso processo de cura.

Parte dessas lições vou partilhar em novos textos de domingo, talvez num livro, pois é um assunto que muito me toca. Também no novo curso do Espírito Selvagem 3, Criando Rituais de Conexão e Cura, e numa mentoria de curas das emoções e do corpo que em breve estará disponível.

Abra seus olhos e coração, sua percepção e observação… seu corpo tem muito a dizer para você sobre suas emoções e crenças mais enraizadas. Permita-se curar, permita-se se descobrir e se cuidar em camadas mais profundas.

Há um mundo de descobertas dentro de nós.

Paula Quintão

11 de junho de 2017

11 Comments

  1. Fernando Rui

    Muito rica essa experiência Paula.
    Eu venho ao longo dos anos cada vez mais evitando remédios e buscando internamente a cura.

    Nosso corpo nos dá sinais e ler esse texto hoje me fez estar mais presente para esses processos de cura interna…

    Boa semana!

  2. Fernanda de Oliveira

    Lindo texto Paula! Nosso corpo sempre está se comunicando com a gente, temos que aprender a escutar e buscar compreender o que ele nos fala! Muitas vezes não são remédios apenas que curam. Aos pouco estou aprendendo isso!

  3. JUCILEI INÁCIO MARTINS

    Quebrei meu punho, mas tive que fazer cirurgia. Como a cirurgia ainda é recente alguns medos abatem sobre a recuperação, pois tem dois dedos com baixa sensibilidade e o dedão não dobra a falange do dedo, mesmo não havendo sinais de rompimento de tendão. Busco novas alternativas de cura e seu texto é inspirador. Gratidão…

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