PARADOXO DA ABUNDÂNCIA desvendando chaves que libertam

Ontem durante a sessão da Tais ficamos eu e ela em estado de “nossa!” quando identificamos a associação sobre suas finanças e os entraves que nascem de um paradoxo interno sobre criação de abundância.

Eis o contexto da Tais, tão real para tantas de nós (e digo mais mulheres do que homens, outro dia explico o motivo).

Sua reserva financeira, cada dia um pouquinho, esvazia e esvazia. E ela olha com o coração apertado para o estoque de dinheiro a diminuir. Reserva gerada no esforço, num trabalho dos mais desafiadores e desconectados de sua essência.

Ao mesmo tempo, todos os dias, a Tais sai pelo mundo com sua bagagem das mais ricas a entregar suas terapias e seus atendimentos. Plantios do coração.

O custo para criar sua reserva foi alto e dependeu de abrir mão do que acreditava por muitos anos. E a reserva é hoje a chave para sua própria libertação desse trabalho pautado pelo esforço.

Só que há aí um paradoxo: a mesma reserva financeira que tem o papel de liberar para os sonhos, para o fluir, para a missão e o propósito, é a mesma reserva que lembra, em forma de crença, “que dinheiro mesmo só se faz com trabalho duro, desconectado, que nos atropele em tantas medidas”.

Então, a mente enroscada pelo que acredita em contraponto ao que sente, se pergunta em silêncio: “como é possível fazer dinheiro pra valer com um negócio que vem totalmente do coração se há uma prova viva de que reserva das boas mesmo só se faz com um trabalho que atropela?”

Uma só pitada de dúvida já faz do dia a dia um complexo interminável entre o “quero” e “não quero”, “vou” e “não vou”, “acredito” e “não acredito”. Dúvidas nos fazem oscilar.

Quando o paradoxo vem pra superfície da consciência mais que meio caminho foi andado, porque dá pra começar a sentir diferente, olhar diferente, pensar diferente, agir diferente. As dúvidas diminuem.

Ter encontrado esse paradoxo libera.
Encontrar os paradoxos dentro de nós traz alívios. Faz respirar fundo.
E é chave para encontrar os caminhos de saída do labirinto.

Paula Quintão
29 de novembro de 2017

One Comment

Deixe um comentário