Semana passada fui para um retiro de dois dias. De longe foi a experiência mais conclusiva da minha vida: reflexões que cobrem todas as áreas, todas as crenças, todos os padrões e que integra sombras e luzes para viver uma jornada de criatividade ilimitada.
Para esse dia de finados, trago como inspiração a foto da criança maravilhosa que nos acompanhou por lá e na força que há nessa criança que nos habita. Sonhos, brilho nos olhos, desejos, criatividade, liberdade, entusiasmo, confiança, circulação, criação, amor, vida. Pelo caminho muitas dessas partes vão morrendo, vão se apagando, vão ficando para trás. E vamos nos impedindo e limitando de viver todo o nosso poder.
A criança interior precisa ocupar o centro, foi um dos mais belos entendimentos a sentir. E para que isso seja possível é preciso, como diz Clarissa Pínkola, “recolher os ossos”, essas partes que são eternas. Pra hoje, meu movimento é o de olhar não só para as pessoas amadas que se foram para a morte, mas também para as partes de mim que morreram pelo caminho. Tanto pessoas amadas como partes de mim podem ser devolvidas à vida como um estado de presença e espírito. Que seja um belo feriado de reflexões.
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