Da Independência à Proclamação da República. Hoje é nosso portal coletivo para proclamarmos nossas repúblicas – primeiro no individual, como criadores, trazendo do céu para a terra aquilo que nos importa materializar, e mantendo o centramento dos olhos voltados ao coletivo, para que as criações sejam a favor do Bem Maior. Acordei associando essas duas imagens e ancorando a força simbólica do dia de hoje para o Brasil e para nossos caminhos: um coletivo é a soma dos individuais que ao se somar, se expande ampliado a alguma potência para além da soma dos individuais. Mas usei essa imagem que eu pensei que era da República mas é da Independência – e demorei aqui nos processamentos com a ajuda do meu amigo Sergio Braga – percebendo que precisamos do 7 de setembro de 1822 para compreender a proclamação a República do Brasil em 15 de novembro de 1889. Partindo a postura do Mago-Imperador que eu trouxe e que foi consequência do ato da Independência, na Proclamação essa família real é expulsa e o Brasil deixa de ser Império para ser República, é um ponto de ruptura e ao mesmo tempo amadurecimento como nação. É como um filho que se libera do aval dos pais e segue, mesmo batendo cabeça, por sua jornada de adulto. Sem essas etapas: descobrir (O Louco), criar (O Mago), dar estrutura (O Imperador), não é possível o amadurecimento que leva o adulto a seguir sua jornada criadora.
A força simbólica de hoje precisa portanto ser contextualizada junto ao 7 de setembro para compreendermos o processo de amadurecimento envolvido por nossas criações e que trarei nas partilhas de hoje via podcast e vídeo.