FAKEConnections

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Hoje participei de um evento. Por lá, aquele movimento que vocês conhecem. Chegada. Material. Crachá. Foi uma manhã de estudos com as palestrantes e inspiração.

O que vim pra casa refletindo: por que as relações que intencionam ser de networking, “fazer contato”, são insuportavelmente forçadas?

Vamos dar um zoom nesse enrosco.

Quando se faz networking você tem em si dois objetivos:
1) interesse em criar a conexão
2) interesse em criar conexão com uma determinada finalidade: ter mais pessoas que te conhecem, divulgar seu negócio, ampliar a rede de fornecedores, abrir seus caminhos, ter pessoas mais importantes como seus amigos. Diversos fins…

Começar qualquer conversa com outro humano pela motivo “quero criar network” é um modo que guarda o interesse em fazer networking e não o interesse real naquele humano que está na sua frente.

Ou seja: aquilo que aquele humano poderia te oferecer era mais cintilante para você do que o próprio humano ali. Daí a coisa não começa bem. E piora.

Ao nos conectarmos com os outros por interesse no que o outro vai nos favorecer é ser interesseiro, simples assim. E seu interesse, por ser na vantagem que o outro potencialmente pode te oferecer e não no outro em si, vai necessariamente criar uma relação FALSA. A relação é baseada no benefício da relação, e não na relação em si.

É a escassez que nos faz conectar por interesse e gera efeitos negativos: cansaço, senso de inapropriação, falta de poder pessoal, desmotivação, falta de confiança, sensação de patinho feio.

Você faz seus “ótimos contatos” e depois entra num buraco.

É na troca com o outro que o giro acontece, digo e repito essa minha máxima. Mas a troca se enraíza quando somos humanos interessados no humano que está diante de nós, não no que ele tem, não no que ele pode me favorecer. E isso tornará suas relações OURO puro, porque antes você será puro OURO.

Essa dinâmica revela uma incapacidade de usinar sua luz, por isso sugiro o Laboratório de Usinagem de Luz.