Navegar por mar calmo nos exige outras habilidades. E pode haver a máxima que diz “mar calmo não faz bom marinheiro”, é verdadeira. Mas também é verdadeiro que os tempos de mar calmo nos exigem outras habilidades, como por exemplo paz para suportar o tédio, ou disciplina para manter os planos :)) é nos tempos de calmaria que podemos “colocar os pés pelas mãos” exatamente por nos enrolarmos ao vivenciar essa tranquilidade toda, essas paisagens repetitivas, esse mar sem ondas, essas nuvens estáticas, esse tempo todo disponível.
Você pode ficar mais relapso nos tempos de calmaria, pode também ficar mais preguiçoso, pode também não focar no essencial. Também os tempos de calmaria iludem sobre o falso controle que podemos ter sobre a existência, “quando vier a calmaria eu faço” ou diante da calmaria acreditar que a vida é sempre assim e negar-se a se preparar para os tempos turbulentos.
Desafio dos grandes também são reservados nos tempos de tranquilidade e exigem que nossa visão enxergue além, pois só faz sentido avançar pelo mar calmo se avanço rumo a um destino, ou buscando por um destino. E para hoje selecionei um trecho de acesso akáshico muito bonito que fiz para a @raissaandrade_art e que foi a inspiração para eu vir hoje fazer essa postagem. “Somente o fato de termos consciência de que estamos seguindo na direção de um destino é que o tédio desse tempo de navegação ganha outra perspectiva. Quando não sabemos… ah, esse tempo de navegar… esse tempo de navegar se torna um fardo, se torna cansativo, se torna descabido, se torna mais que tedioso, se torna uma tortura. A navegação só faz sentido se soubermos a direção”. A vida é uma grande navegação e se não soubermos pra onde estamos seguindo, muito do que se vive pelo caminho não vai fazer sentido. Seguir a nos responder, peça a peça, Quem Sou Eu? e Para Onde Aponta Minha Alma? é que vai fazer dessa navegação pelo mar da vida mais proposital, parte de algo maior, em que cada instante é precioso e raro. 🙌🏻🙏🏻🌹