O movimento de fechar as portas é tão poderoso quanto o de abrir. Merece os mesmos cuidados e honrarias. Os começos têm esse ar de empolgação, são por si só um ritual mais celebrado culturalmente: o início do ano, o nascimento de um bebê, as aberturas de inscrição, o começo de um relacionamento. Mas sabe… nos escapa o óbvio: um começo sempre nasce de um fechamento. De dezembro nasce um janeiro. O fim de uma gestação dá lugar ao nascimento de um bebê. O tempo de caminhada lado a lado que finda e cede espaço ao tempo de caminhada a sós. É possível mergulhar no trecho da canção que diz “e é morrendo que se vive para a vida eterna” e ver uma nuance além, não só o de viver após a morte: mas se permitimos que as mortes aconteçam, que os encerramentos se façam com a mesma celebração que os inícios, estamos cada vez mais inseridos na vida. Permitir o encerrar, permitir a morte, permitir os fechamentos e celebrá-los é viver tendo dimensão da eternidade. Tudo significa VIDA, afinal.
Obrigada a todos que me acompanharam por aqui nesse mês de portas abertas para o Clube, celebraram comigo o poder do encontro e a força da comunidade.
Vamos a mais um ano. 2021, estamos prontos para o show. Nesse 1º de fevereiro partilharei como vou usar o instagram esse ano, como será a novidade da programação de aulas gratuitas pelo telegram e como a sessão de enroscos vai ganhando níveis cada vez mais altos via podcasts e sessões ao vivo.
E nesse 1º de fevereiro as atividades do Clube dos Impulsionadores começam oficialmente em comunidade. Celebremos. #vida #morte #vida