O Horizonte

Bem que eu gostaria, mas a minha foto não foi capaz de mostrar e a bateria do meu celular, congelando de frio, não me deu a oportunidade do registro. O que mais mexe comigo do Portão de Brandenburg não é o portão em si. Claro, ele tem essa grandeza e imponência, mas isso o homem já se mostrou capaz de construir. O que me toca aqui é a avenida que se figura em frente a ele e lá no final está o Obelisco com a deusa Vitória. HORIZONTE. Essa visão da avenida, esse horizonte, me toca profundo. O horizonte. O que mais pode nos mover a mudança, a transformação e o refazimento senão o horizonte? O horizonte atua em nós como um norte, nos convida a avançar, a olhar para frente, a alinhar nossa coluna, respirar fundo, elevar o queixo e dar os passos que se tornam consequência. Minha amiga Thais sempre fala sobre a Europa destacando esse ponto: por lá as cidades têm avenidas que nos permitem ver o horizonte. É verdade, na Europa há esses campos abertos e que por causa das vias marcadas são alinhadores. Para a reconstrução ser possível, o horizonte precisa estar disponível. Nem que seja um lampejo, é a ele que nosso coração vai se vincular e conectar gerando o movimento para frente.