Existe algo em colocar o que precisamos na mochila e nos expor ao mundo. Existe uma rendição ao caminho da vida que é reativada quando saímos das nossas tocas e ambientes aparentemente seguros e controlados, para um horizonte que pode até ter roteiro, mas que inevitavelmente vai trazer surpresas, espantos, curiosidades, e olhos “arregalados”, como costumo dizer. Viagens são a metáfora perfeita da existência humana. E nos lembram o que costumamos esquecer: nessa saga que é a biografia nos lançamos no caminho mirando um horizonte, mas não há nenhum controle sobre o que virá depois da curva, apenas – e somente apenas – da parte de nos cabe cena a cena, que é estar o mais vivo, o mais atento, o mais consciente, o mais presente, o mais comprometidos possível com o Horizonte que miramos. Adelante 💃🏻✨
🏆🏆🏆um PS. ganhei o pódio das minhas outras versões que já viajaram com pouca coisa. Na mochila tudo o que precisarei para os 22 dias de Caminho de Santiago e caminhadas por Paris. Mercí.