Num momento de muita inspiração e partilha, ministrei um treinamento para os professores da faculdade Martha Falcão aqui em Manaus. O tema?! “Os professores e a tecnologia em sala de aula”.
Gosto desse tema e ele surgiu por causa do meu trabalho: como organizei o Congresso Nacional de Ensino pela Internet (esse post fala sobre o resultado do evento) um grande mestre do Martha Falcão, professor Manoel Carlos, me localizou e sabendo que eu estava em Manaus fez questão de me convidar para que eu ministrasse o treinamento.
O objetivo da minha presença era sensibilizar os professores para que tivessem em mãos ferramentas para usarem ferramentas em sala de aula, transformando o processo de ensino em algo mais atrativo.
Logo que cheguei fui recebida pela diretora na faculdade e fiz algumas perguntas sobre o tipo de estrutura que hoje a faculdade disponibiliza para o professor. Há boa estrutura para uso: sistema de som, notebook em todas as salas, projetor, um auditório para exibição de filmes em 3D e alguns laboratórios que agora não conseguirei listar.
Acontece que eu nem estava muito interessada em explorar todo o potencial tecnológico que já supunha que a faculdade disponibilizava, porque sei que a questão é muito mais profunda que simplesmente TER estrutura tecnológica.
Tecnologia, salve, salve
De maneira alguma podemos “endeusar” a tecnologia.
Tecnologia, por si só, é neutra.
Isso mesmo. Nem boa, nem ruim. Puramente neutra.
E há alguns adeptos da contracultura que adoram dizer “que não usam tecnologia nenhuma”.
Ontem mesmo meu marido estava lendo um livro sobre um expedicionário que foi para o Everest e depois de uma expedição muito árdua, ele deu o depoimento que não sentiu falta da tecnologia em nenhum dos dias em que esteve longe, muito pelo contrário, ele tinha percebido que a tecnologia era completamente inútil.
Pobre e inocente expedicionário, se a tecnologia fosse mesmo inútil sequer ele teria sobrevivido ao frio da montanha, porque nesse caso ele teria que abrir mão de todas as suas roupas, suas botas, sua barraca e principalmente seu salvador saco de dormir, indispensável para aquecê-los nas noites gélidas do monte mais alto do mundo.
Temos que entender de uma vez que todos os processos, materiais, recursos e ferramentas criados para solucionar algum dilema humano são tecnologias. Não é exclusivo dos computadores, tablets, televisões e projetores o título de “tecnologia”. Uma simples faca de cozinha, um martelo ou um lápis são exemplos de tecnologia.
O que não podemos é fazer o papel de ajoelhar diante do que há de mais moderno tecnicamente e acreditar que estamos diante da salvação do mundo (e das salas de aula).
O que temos diante de nós é uma ferramenta como outra qualquer que precisa ser bem utilizada com um objetivo específico para igualmente gerar um resultado específico.
Qualquer professor que resolver encarar seu desafio de ensinar com eficiência e transformar o estado atual da mente do seu aluno, fazendo com que ele realmente alcance outros níveis de aprendizado, tem que, antes de tudo, entender o MOTIVO de levar tecnologia para sala de aula.
O motivo por trás do uso
Sempre que estou no avião e a aeromoça repete aquela mensagem final dizendo que os aparelhos eletrônicos e celulares só podem ser ligados na área de desembarque fico observando com curiosidade os tantos passageiros que ignoram seu recado e começam a ligar seus celulares.
Fico ali na dúvida entre fazer o papel de a ignorante que nada vê ou a defensora da justiça que cobra de todos a conduta a favor da coletividade. Ou seja… fico na dúvida se não falo nada com as pessoas ao meu redor ou se repito o discurso da aeromoça lembrando que é para ligar o celular só na sala de desembarque.
Até hoje só tive força para pedir à minha filha que mantivesse o celular desligado, e eu teria força total de uma verdadeira heroína caso soubesse o motivo pelo qual é necessário manter o celular desligado. Simplesmente não entendo porque as companhias aéreas insistem em manter em segredo o motivo dessa necessidade.
Se fosse mesmo importante, nada seria mais fundamental do que explicar a todos os passageiros o motivo da proibição. O avião vai cair? O controle vai falhar? A precisão do radar vai ser afetada? A torre vai perder comunicação com o comandante?
Minha imaginação fértil poderia listar mais uns 10 motivos nada razoáveis. Criativos, mas ainda assim não razoáveis para o que realmente ocorre quando você liga o celular.
E por que estou falando sobre isso?
Porque para tudo na vida precisamos de uma explicação e um motivo que nos faça agir de um modo e não de outro, interessar por uma coisa e não por outra, ocupar nosso tempo de uma forma e não de outra.
A escolha livre só é possível quando sabemos PORQUE estamos fazendo a escolha.
E aqui há um problema grave: um professor pode até ser bombardeado pelo discurso “use a tecnologia em sala de aula”, mas ele não sabe o “motivo” nem a “importância” desse pedido, dessa necessidade, desse 10º mandamento da lei bíblica da educação.
A grande questão por trás de toda a discussão não é a tecnologia que o professor vai usar. A questão está no propósito que o professor enxerga para si.
Como diriam nossos avós, “o buraco é mais embaixo”.
Há professores que insistem em preparar suas aulas a 10 minutos antes de entrarem em sala de aula.
Há professores que desejam repassar ao aluno a responsabilidade pelo seu insucesso no aprendizado, quando na verdade toda a ação de aprendizado é colaborativa e se uma parte não está satisfeita, a outra deixou algo devendo.
Não é questão de que técnica usar, é questão de que motivação leva um professor para sala de aula.
E ao lado dessa motivação estão as ferramentas apropriadas para fazer valer o seu grande propósito, que é entregar conhecimentos e dessa forma gerar transformações.
Quando o professor compreende do papel que tem em mãos, que é o de transformar uma vida – pois é exatamente isso que o conhecimento tem o papel de fazer com cada um de nós – ele entende que precisa usar de todos os instrumentos possíveis e impossíveis para levar a sua mensagem.
Gosto do que argumenta Brendon Burchard em “O mensageiro milionário”, um livro que recomendo para todos, não só professores, pois trata do legado que queremos deixar no mundo que vá além da nossa mera existência. Brendon aponta três tópicos sobre o professor, que por si só é um expert:
- 1. Você precisa avançar mais do que outras pessoas e as lições que tem aprendido são úteis e valiosas para os outros;
- 2. Os experts são primeiramente aprendizes;
- 3. As pessoas ouvem aqueles em quem confiam, respeitam, admiram e seguem; elas prestam atenção em modelos de comportamento.
O que faz um professor não usar tecnologia em sala de aula?
É claro que não ter acesso à tecnologia é um desses fatores.
Nesse Brasil-de-meu-deus, há escolas de ensino básico e superior que têm pouquíssimos apetrechos tecnológicos para apoiar o professor em sua jornada de sala de aula.
Claro que ainda assim o professor poderia levar seus próprios equipamentos, mas há casos em que o professor igualmente não tem acesso a meios e ferramentas. Nesse caso, toda essa discussão perde sua força e não vamos entrar nesses méritos. Acredito sim que uma educação de qualidade envolve, também, uma estrutura de qualidade.
Mas não é a estrutura quem vai determinar o sucesso e o fracasso de uma jornada de aprendizado. É o entusiasmo com que esse processo rege sua grande orquestra, que são os alunos em sala de aula.
Se ele tiver em mãos conhecimento suficiente de dinâmicas de ensino atrativas o suficiente para fazer o aluno se emocionar com o conteúdo, sim, ele está indo muito além do que aqueles professores que têm equipamentos e mais equipamentos para estrelar em sala.
O que interessa, em essência, é o nível de atratividade que uma aula e um conteúdo exerce sobre o aluno.
O que interessa de fato é livrar o aluno da linearidade massante que só faz dar sono e querer fugir.
Sem atrair a atenção não há como despertar o aprendiz para o conhecimento, para o aprendizado. Há alguns fatores bem mais determinantes que o fato de simplesmente “não ter acesso à tecnologias” quando o assunto é incrementar a aula com ferramentas multimídias. São três:
- Os hábitos;
- A zona de conforto;
- O propósito.
Vamos falar sobre cada um deles agora.
1. Os hábitos que nos fazem ser o que somos
Há um excelente livro nessa área que é “O poder do hábito”. Somos o que fazemos e os nossos hábitos são capazes de determinar muitas de nossas escolhas.
A mente em estado de repouso e imersa em ondas do hábito produz ondas lentas e lineares, incapazes de vivenciar qualquer pico. Ao contrário, a mente imersa no novo e no desafio vive picos altos e apresenta um estado bem diferente de uma constante. Se você é um motorista consegue compreender isso muito bem.
Nos primeiros dias na autoescola, todas as manobras, todas as marchas que passamos e todas as vezes que precisamos pisar no freio parecem ficar memorizadas com muita facilidade.
Mas a medida em que o tempo vai passando e você vai se habituando com a direção, isso não acontece mais dessa forma. Você sequer se lembra se fez uma baliza ou se estacionou de ré o seu carro.
Os estímulos vão se tornando conhecidos e por isso se tornam confortáveis. Se parar para observar vai perceber que somos seres com tendência ao conforto. E por isso mesmo tendemos a acumular hábitos.
O que seria então a zona de conforto e porque o professor (e qualquer profissional que queira fugir da mediocridade deve compreender muito bem esse conceito)?
2. A bendita zona de conforto
A zona de conforto a que tanto nos referimos nada mais é do que estar numa área de estímulos conhecidos.
Dentro da zona de conforto está tudo o que nós conhecemos e nos é familiar: nossa casa, quem mora com a gente, os lugares que frequentamos, os amigos, o ambiente do trabalho, a padaria e o supermercado onde costumamos comprar todos os dias.
E fora da zona de conforto estão todos os estímulos que nos são estranhos, ou novos. Quando viajamos para um lugar desconhecido, por exemplo, se você escolher, como eu escolhi um dia, viajar ao Monte Roraima e subir a Montanha numa expedição de 8 dias sem acesso à internet, sem luz elétrica e sem banheiro.
Ou coisas não tão radicais assim.
O simples fato de você ir a uma padaria completamente diferente daquela que você frequenta, que tem um sistema de self service diferente no qual você mesmo pesa e paga com cartão de crédito o seu pedido, sem necessidade de atendimento, pode ser para você um grande motivo para sair da zona de conforto.
Tudo aquilo que nos tira das áreas em que os estímulos que recebemos são conhecidos, faz com que estejamos fora da nossa zona de conforto.
E sim! Um dos grandes motivos que fazem professores tremerem na base quando o assunto é levar para sala de aula mais tecnologia é o fato de terem que extrapolar as barreiras do conhecido e entrar no campo do desconhecido.
O desconhecido (ou o novo) é um estímulo que faz as nossas ondas mentais elevarem sua frequência e nesse momento de contato com o novo a velocidade de processamento da informação é altíssima.
Acontece que há um pulo do gato que poucas pessoas têm conhecimento: o fato de que quanto mais nos colocamos em situações desconfortáveis, mais essas situações tendem a ficar confortáveis com o passar do tempo.
E qual é a grande vantagem disso tudo?
Talvez você não tenha se dado conta, mas está diante de uma grandiosa descoberta do milênio. =)
Quanto mais você se expõe a situações desconfortáveis, mais você tende a transformar essas situações em confortáveis e assim sua zona de conforto se ampliou passando a existir mais situações em que você está confortável do que desconfortável. Vou explicar com meu próprio exemplo.
Fiz meu curso de paraquedismo que envolveu 12 saltos e 5 meses de curso. 12 saltos são facilmente feitos num simples final de semana por um paraquedista experiente, mas para mim, sair pela porta do avião, era um grande desafio e eu precisava vencer barreiras imensas dentro de mim para conseguir executar as tarefas que eram necessárias durante o curso.
Sair pela porta do avião foi o maior desconforto que já enfrentei na minha vida e hoje, quando estou diante de qualquer atividade desafiadora, sempre penso “se eu consigo sair por aquela porta de avião, eu consigo qualquer coisa”.
E foi também o que eu me disse quando eu subi a montanha… “se eu consigo chegar no topo do Monte Roraima, eu consigo qualquer coisa…”.
E foi também o que eu me disse quando eu entrei frente a frente com minha primeira turma de alunos na vida “se eu consigo ficar diante de uma turma, eu consigo qualquer coisa”.
E assim, de desafio em desafio, fui ampliando o que sou capaz de fazer, o desafio que sou capaz de superar, a dificuldade que sou capaz de suportar. Quanto mais nos colocamos em situações desafiadores, mais somos capazes de vencer mais desafios.
Isso porque nos fortalecemos e ampliamos a nossa zona de conforto.
Para não se sentir desconfortável com o uso de qualquer tecnologia basta que o professor se exponha a muitas e muitas situações de desconforto usando tecnologia.
Que filmes não funcionem, que agendamentos de salas especiais sejam desmarcados, que o projetor queime, que tudo dê errado para no fim das contas ele perceber que nada pode dar errado se ele está pura e simplesmente investindo na melhoria das suas aulas.
Não há nada a perder, só a ganhar.
3. Vivendo o propósito do mensageiro
De toda essa discussão, o aspecto que mais me motiva a escrever tantas linhas é a percepção de que há uma centena de professores, milhares, posso dizer, super insatisfeitos com o papel que desempenham.
Não vêem beleza na atividade que exercem, não enxergam que o seu papel é de transformar vidas, não se sentem fortalecidos diante da missão que receberam. Essa insatisfação que bate fundo na alma é muito comum e carrega ao mesmo tempo algo muito triste.
Triste porque o professor tem, em si só, a força e o papel de transformar vidas.
Ele recebe de bandeja esse papel e pode fazer brilhantemente um trabalho de influenciar e transformar mentalidades, visões, opiniões e formações.
Mas nem todos nascem para ser professores.
O professor é um aprendiz e portanto é um ser receptivo ao novo.
Mas alguns se fecham como se fossem portas velhas incapazes de recuperar a tonicidade mesmo depois de uma boa injeção de lubrificantes.
Alguns se enclausuram em reclamações sobre o quanto são desmerecidos e o quanto são mal remunerados pela função que exercem.
E então, uma vez mais, eu me lembro de uma citação do Brendon Burchard, do livro “O mensageiro milionário”… “Somos remunerados pelo valor que fornecemos. Pode levar anos e anos para que as pessoas do mundo corporativo ou tradicional entendam isso”.
Vamos em frente vivenciando a grande missão de entregar o que sabemos de melhor.
Para isso não precisamos de títulos, de salas de aula, de apetrechos tecnológicos, de bugigangas mirabolantes. Precisamos da simples e pura vontade de repassar o que sabemos de melhor. E quanto mais mágico formos capazes de criar esse processo, melhor para nós, melhor para quem está ao nosso lado a aprender e melhor ao mundo.
Viemos ao mundo para somar, é o que ando por aí repetindo.
Oi Paula, tive um insight enorme ao ler o texto, não necessariamente sobre tecnologia, mas principalmente sobre os motivos e os propósitos de tudo o que fazemos na vida. Sei que fugi um pouco do tema, mas foi muito interessante. Nem preciso dizer o quanto gosto dos seus textos, não é? bjs Bia
Isso mesmo, Bia, o propósito é o que nos governa, é o que nos faz seguir em frente, o que nos faz ir além.
Muito bacana Paula, o texto, o layout, o contexto…
sempre digo isso também, o homem é um ser que cria tecnologia para sobreviver. Sem ela, já estaríamos extintos há muito tempo.
Além de criar é preciso saber usar – dominar a técnica. Porém, como você bem disse, acima de tudo está o motivo para tudo isso.
A pedra lascada foi uma das primeiras tecnologias “inventadas”. Com ela o homem conseguiu “descobrir” muitas formas de uso. Suas necessidades determinavam os motivos de uso.
Foi graças à pedra lasca que temos hoje o computador!
Parece estranho, não? Que relação é essa?
Simples, a danada da pedra lascou-se mesmo ao se chocar com outra pedra e, ao arrebentar-se toda, acabou criando um monte de caquinhos de pedra.
Até aí, normal… que novidade nisso?
Certo dia, um cabra tava meio sem “fazê nada”… olhou aqueles caquinhos de pedra, chegou mais perto, pegou um punhado, sentiu o cheiro, esfregou entre as pontas dos dedos, sentiu o corte em sua pele, largou tudo… olhou para seu dedo e percebeu que podia arranhar as coisas com aqueles pedaços pontiagudos de pedra…
Não perdeu tempo, agendou um webnário logo na próxima fogueira e quando todos estavam juntos fez seu primeiro hiper-lançamento começando do zero, mostrou a todos, sem segredos, o que aquelas pontinhas faziam. Bom, deve ter saído espetando todo mundo!
Bem, voltando, com esse conhecimento em mãos, cada um fez uso como bem quis, caça, defesa, doméstico… porém, outro carinha lá trás pegou uma dessas pontinhas e, meio sem saber o que fazer, enquanto pensava, ficou esfregando o caco contra a pedra em que estava sentado, displicentemente. Ficou horas assim, só parou quando sentiu o cheiro da comida, hum… ao se levantar ficou espantado com uns riscos que apareceram na pedra em que estava sentado, parecia mágica!
Chegou perto pra ver, passou a mão e sentiu uns buracos, uns sulcos na pedra.
Olhou o caquinho em sua mão, comparou com o sulco na pedra, coçou a cabeça, mediu o caquinho no sulco… assentiu com a cabeça soltando um grunhido meio querendo dizer “caraca! inventei um treco muito legal que nem sei o que é!!”
Desse dia em diante, ele passou a rabiscar e arranhar a caverna toda. Tudo quanto é pedra ele deixava sua marca. Arranhava, arranhava, arranhava…
e assim, esse carinha acabou inventando o ato de gravar, a técnica da gravação que, com o tempo, acabou sendo utilizada para diversos fins e hoje, em certos casos mesmo que não seja mais um processo físico, é a origem de todo sistema de gravação, inclusive dos arquivos de computador, zero-um-zero-um… gravado-nãogravado…
A história é meio longa, mas resumidamente é isso, esse é o homem: sujeito criativo, tão inventivo que às vezes nem tem noção do que descobriu.
É preciso estar atendo ao acaso, do nada surge tudo.
Forte abraço e parabéns!!!
Exatamente, Neto Paiva, tudo o que foi criado pelo homem, desde a mais simples pedra lascada para incrementar processos é tecnologia. E dali em diante só aprimoramos mais e mais os modos de vida buscando algum benefício com isso.
Excelentes colocações!
Daniela, que super, então o objetivo é que o passageiro não fique distraído?! =)) É claro que se tentassem explicar isso ninguém ia deixar o celular desligado, iria dizer “mas eu não fico distraído….” =)) Adorei a explicação, agora vou pensar num jeito das empresas aéreas darem uma boa explicação persuasiva que convença qualquer passageiro a desligar seu celular!
É exatamente como eu penso. Temos a capacidade de aprender qualquer coisa e temos que ter em mente que aprender é para o resto da vida por mais instruído que você seja. Mesmo os grandes mestres passam a vida aprendendo algo novo, senão não seriam mestres. Pretendo no próximo ano ingressar no ramo do ensino, tornando-me professor pois acredito que nossa missão é passar conhecimento adiante. Essa é a melhor forma de retribuir com gratidão tudo aquilo que a vida nos ensinou.
Parabéns Paula pela iniciativa, já estou aprendendo muito com você.