Quando um negócio ou um novo produto vem ao mundo, ele não vem lapidado. Vem como uma pedra bruta. Mexendo aqui nos meus guardados encontro esses escritos. Meu negócio nasceu oficialmente em março de 2013 em Manaus. Um ano antes aí estava eu anunciando que viraria feirante para mim mesma. 😂😂😂
Esse plano rascunhado em abril de 2012 não ficou no papel apenas. Logo mais eu já tinha um imenso forno industrial na minha cozinha, um botijão de gás ilegal no prédio e muitas formas e mais formas para assar meus bolos e biscoitos. Quando digo que um negócio não nasce lapidado é disso que estou falando 😂😂😂 quando um negócio nasce, ele é ainda pedra bruta. É preciso não ter medo de quebrar a cabeça, dar uns vacilos, uns tropeços. Tudo é avanço.
Meu pai pelo telefone depois que anunciei meu plano: “mas minha filha, essa linha do equador só pode estar fazendo mal para seu cérebro. Terminando o doutorado e vai virar feirante?”. E eu não me deixava abater: “pai, eu quero ter meu negócio!”. E ele me apoiando: “vai vender uma britadeira junto com os biscoitos?? É que são muito duros”. Minha mãe só suspirava. As cenas dos próximos capítulos envolvem um forno ocupando mais da metade da minha minúscula cozinha da época por quase um ano até que finalmente meu negócio ganhasse os tons que hoje tem: treinamentos e consultoria. Meus cursos, mentorias, atendimentos… meus bolos e biscoitos, minhas delícias artesanais.
De lá pra cá não houve um dia sequer em que mais uma polida foi dada nesse diamante bruto. Lapidando. Lapidando. Lapidando. Sem medo de errar. Avançando e avançando com coragem.
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