Na noite em que meu pai fez sua passagem fomos eu e minha filha às pressas para Minas. Conseguimos o primeiro voo que saia de Manaus. Aquele coração se sentido apertado, aquela preocupação com a minha mãe, aquela montagem de mala em 5min onde você lembra do básico e esquece um tanto de coisa. Eu olhava pra cima e dizia “que pena”. Voamos. Tinha a tristeza. Tinha a pressa em conseguir chegar o mais rápido. Tinha o trecho a dirigir pra Barbacena. Tinha tudo em aberto. Mesmo assim, o máximo que eu pude, com confiança (fiando em fé) fui me acalmando, harmonizando ao máximo, cuidando do que precisava, entregando e soltando, abrindo meu coração para tudo que ainda havia a atravessar. Desde lá é o que tenho feito, passando pelas etapas do meu refazimento como eu bem listei mo meu livro “Perdas e Refazimento: as dádivas ocultas”. Harmonia cria harmonia. Momentos de dor vão acontecer, momentos de dificuldade fazem parte do caminho, mas se conseguirmos passar por eles em harmonia, a vida responde com cenas harmônicas e amorosas.
// O primeiro amanhecer após a partida do meu pai, em 08.02.2024, também o dia de aniversário de nascimento da minha hermana infinita que há alguns anos está no outro plano. O céu respondeu com esse lindo nascer do sol. Confio. E sigo. ✨