O Medo e As Tantas FORMAS Que Assume. As TRANSCENDÊNCIAS.

Há em nós o medo. Talvez em maior medida que desconfia nossa vã filosofia. Medo que preenche bem mais espaços que imaginamos. Esse medo que nasce das entranhas e que se camufla de mil formas evitando tomar claridade na superfície. O medo se despista de nós mesmos, às vezes finge ser coragem, às vezes finge agenda ocupada, às vezes conhecimento racional e técnico, às vezes excesso de atividade física. Criativo que é pra não dar na pinta. As manobras são mirabolantes.

O medo é capaz de se travestir tal qual camaleão e nos desviar do caminho do que PRECISA ser feito para o caminho do que eu GOSTO e QUERO fazer. Meus últimos dias de inverno têm sido de mergulho nos meus medos e nos meus padrões de dor. Aprendendo com amor sobre mim e essa Paula soterrada embaixo de tanta ferida. Liberando a acusação que insiste em me revisar até mesmo sobre minhas reações de medo serem tantas.

Tem algo por aqui em laboratório: diante de um medo há que se caminhar na direção dele e não recuar. Nossa tendência, diante do limite, é dar passos para trás, alguns bem para trás, só que o que estou percebendo graças também a todas as luzes que chegam por amigos, estudos e minha própria experiência, é que para transcender precisamos respirar fundo, juntar bastante ar e pular de roupa e tudo onde o oceano revolto diz “aqui não, aqui habita seu medo”. Desobedecer. Sigo pelos próximos dias em mergulhos por aqui, em transcendências. Desejo que por aí igualmente.

#medos #mergulhos #transcender enquanto isso estamos em fase de inscrições para onEspírito Selvagem Comunidade Online de Mulheres. Para detalhes me escreva.