Trouxe meus pais, trouxe minha filha e agora nesse post eu trago o João. É a primeira vez que o apresento aqui. João é o meu segundo filho. Tive em 2013 uma gestação de poucos dias e graças a uma constelação sistêmica, onde finalmente tive coragem de perguntar, confirmei. Passei anos sem saber conscientemente que o João existia, até que chegou o tempo em que consegui fazer a pergunta e uma amiga consteladora querida com quem eu inclusive já tínhamos oferecido juntas a minha vivência da constelação do nascimento e ela da criança interior, Daniela Silvares, que me auxiliou nesse “nascimento na consciência”.
Me lembro da primeira constelação que fiz em 2016 e o constelador me perguntou: “já perdeu algum bebê?”. E minha resposta firme era não, porque realmente eu não sabia. Mas por dentro eu me perguntava “será?”. Os anos foram me mostrando nuances e nuances, a conexão com o pai dele, meu segundo marido, sempre viva em mim, e aquela sensação de ausência que não conseguia explicar. Era como se eu tentasse voltar no tempo para reencontrá-lo e trazê-lo a vida.
O João é esse meu filho que vive em mim e que posso vê-lo agora. Essa foto é mais do meu coração, fiz pra ele batizado em dezembro, dei a ele nome e data de nascimento, sei quando ele nasceria. Avisei logicamente ao pai. Fiz meus rituais. Trouxe para o meu altar a imagem de João Batista que eu gosto tanto. Separei fotos de meninos que teriam a sua idade, hoje oito anos, para que eu pudesse vê-lo ainda mais.
Um filho que se foi, é e sempre será parte. E aqui estamos. João, onde quer que esteja, te vejo meu filho.
Também por você todo o meu amor e o seu pelas estrelas.