Aqui estamos nós: eu e meu braço quebrado abrindo o novo livro Entre Curativos e Remendos. Naquele tempo eu descobria que um punho quebrado não era um acidente, ele retratava meu lado esquerdo esfacelado, o lado dos relacionamentos, o lado do feminino. Todos os médicos me disseram “você tem que operar”, menos meu amigo Frans @groenenfrans. “É a mão da lady”, e eu precisaria fazer a lição de casa. Muitas curas, muito ajuste de postura, muitas clarezas e mudanças de dentro pra fora. E depois de 6 semanas de gesso, fui ao Atacama, esse grande símbolo do feminino pra mim, e por lá tirei meu gesso. Tenho hoje um punho perfeito, sem nenhuma dor com dias frios ou quentes, sem nenhuma perda de movimento. Meu punho quebrado foi um grande portal e a esse portal eu honro. Nas páginas do meu livro está remendada uma grande jornada de cura que trouxe sabedorias e principalmente rendição ao relacionar.