Prisões que Criamos para Nós Mesmos, em Imagem e Palavras

Esse post acompanha o enrosco ep.136 sobre as Prisões Que Criamos Para Nós Mesmos.

Sinto que tanto essa carta do tarot do Osho como esse trecho nos ajuda a perceber, com palavras e imagens, mais sobre essas prisões. A carta do forasteiro – um cinco! – relembra nosso poder esquecido.

Ali o menino sonha com o mundo lá fora, se vê impedido pelas grades de avançar. Mas se dermos um zoom na imagem, lá está o cadeado destrancado, aberto!

Essas são as prisões que criamos para nós mesmos. O cadeado está aberto todo o tempo para seguirmos a esse mundo que não nos permitimos ir em direção a. E selecionei também esse trecho tantas vezes atribuído a Rubem Alves mas que é de Fiódor Dostoiévski. “Somos assim: sonhamos o vôo mas tememos a altura . Para voar é preciso ter coragem para enfrentar o terror do vazio. Porque é só no vazio que o vôo acontece. O vazio é o espaço da liberdade, a ausência de certezas. Mas é isso o que tememos: o não ter certezas. Por isso trocamos o vôo por gaiolas. As gaiolas são o lugar onde onde as certezas moram.” Fiódor Dostoiévski.