Esses dias tenho tratado em mim alguns desafios, esses lugares do caminho onde patinamos e patinamos e não sabemos bem como avançar. Etapas do caminho mais conhecidas como enroscos :)) pois bem, fui em mergulhos em busca de entendimentos dentro de mim e pude acessar algumas verdades.
Estávamos eu e Maia, meus leitores mais assíduos a conhecem bem, e eu perguntei: “como saio desse lugar?”. E então, em outro estado de consciência, eu comecei a ver as montanhas. Vi minhas expedições ao Monte Roraima, que não foi somente uma vez, mas quatro vezes. Vi minha cansativa e rarefeita Trilha Inca. Vi a mochila tão pesada na Serra Fina. Me vi entre as montanhas chuvosas da Patagônia Chilena. Vi tantos outros caminhos mais elevados percorridos. As montanhas nos elevam. Algo em nós se eleva quando subimos. E então eu relembrei que o dia a dia precisa ser vivido desse lugar de elevação. Elevar. Caminhas pelo dia em estado elevado. Em oração. Em contemplação. Em um movimento que é celebrado. “Cheguei!”, uma festa no final do dia tal qual uma chegada ao acampamento base. É.
Dali tive as respostas. Dali mudei a postura. Dali avancei.
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