Um mantra para celebrar a vida
Pode estar frio. Mas eu me acolho por dentro.
Pode estar um caos. Mas eu consigo fluir como água e escorrer entre as pedras.
Pode estar ferido. Mas toda a cura está em mim.
Pode haver cansaço. Mas um passo a mais eu consigo dar.
Pode ser preciso chorar. E então eu me debruço sobre meus próprios ombros e choro.
E tudo bem. Há muita beleza em tudo isso.
Pode não ser possível enxergar depois da curva. Mas mesmo assim seguimos em frente.
Transformados. Confiantes. Iluminados.
Paula Quintão
outubro de 2015