Há algumas semanas entrei por aqui num processo bem intenso de ansiedade. O uso do tempo, a criação de uma rotina conectada ao que sou, o amor ao que faço e à minha missão de vida já são uma realidade pra mim, só que eu me vi numa crise de ansiedade e angústia.
Precisei sair do dia a dia como está e ir até Minas, me recarregar com meus pais e com o clima mais ameno da cidade de interior mineiro. De lá pude enxergar com mais clareza meus processos internos e retornar ao meu dia a dia com as respostas que eu precisava para alinhar dentro.
E aqui estou eu, exercitando algumas dessas respostas. Nesse texto quero partilhar uma delas.
Tem a ver com o uso da força e o uso do poder, há uma grande diferença entre eles. Há alguns dias assisti ao jogo do Brasil e da Bélgica na casa da minha amiga-vizinha-de-andar-de-cima, Fernanda. Lá estava uma amiga em comum, a Luciana, e o que percebemos logo que o jogo começou é que a seleção da Bélgica tinha uma postura diferente da seleção brasileira, mais presente, mais cheia de confiança, mais poderosa.
Chegava a dar medo olhar aquelas expressões dos seus olhos. E naquele instante eu me lembrei de quando, ao final do meu curso de leitura de aura, meu terapeuta fazia uma leitura do meu campo e me contou que via uma dinâmica que contava uma história da época do império romano. Nela, antes de o império romano atacar o certo “império” vizinho, eles prepararam um ataque energético. Minha sensação ao ver o jogo do Brasil é que a Bélgica tinha se preparado energeticamente antes do jogo, vibrado num lugar totalmente diferente que a seleção brasileira.
A vibração é chave para os processos da vida e diz muito sobre nosso poder de criação, de realização e mesmo de resultados. Há um vídeo que viralizou e que até repostei na minha página do facebook há um tempo em que num experimento o menininho diz palavras de amor a uma planta e palavras de crítica para outra planta. O resultado é chocante, chega a dar tristeza. A planta que recebeu as palavras de crítica vai se desfazendo, morrendo, ficando totalmente sem vida.
Sobre a vibração, já há uns meses minha terapeuta de thetahealing Claudia compartilhou um gráfico que associa nossos sentimentos às frequências que carregam. Eu ainda não sabia a fonte desse gráfico, simplesmente me apaixonei por ele e usei em várias ocasiões essa referência. Eis que essa semana uma peça do quebra-cabeça chegou para mim.
O gráfico é do autor David Hawkins e no livro em que ele apresenta sua teoria, seu argumento está em torno da comparação entre o que é o uso da força e o que é o uso do poder. Usamos a força quando estamos vibrando em frequência abaixo de 200 hertz. E o usamos o poder quando estamos vibrando em frequência acima de 200 hertz, me contou a Patrícia em nossa sessão de mentoria.
O livro em que o David conta sobre esse argumento é o Power Vs. Force. E há um vídeo no youtube que faz a síntese do argumento. Acontece que essa consciência e uso desse saber pode trazer muita transformação para nossos dias. Usar o poder ao invés de usar a força é nos conectar com a criação que vem de um lugar de mais fluxo, de mais naturalidade, de mais leveza e que não nasce do esforço, do cansaço, do peso e nem mesmo do uso das horas na aceleração que estamos acostumados.
São essas algumas pistas que tenho recebido, respostas para as perguntas sobre como desacelerar o meu tempo e ao mesmo tempo ter resultados melhores em tudo que me dedico, sobre como manter meu coração aberto para a vida e para os sonhos sem me angustiar ou ficar ansiosa, sobre como encontrar no dia a dia o prazer de usufruir de tudo o que sou, o que vivo e o que existe.
Que por aí essas pistas se encaixem também com as respostas que você vem buscando para seu caminhar.
Em frente.
Paula Quintão.
15. 07.2018
Como sempre seus textos sicronizados com os meus processos. ♥️
Alinhando a bússola interna por aqui para acessar o meu poder pessoal. Gracias.
avançando, minha querida! Depois da nossa conversa sobre o prazer no dia a dia fiquei muito reflexiva e sinto que essas respostas também têm já a ver com esses questionamentos internos. Obrigada pelas luzes.
Seguimos avançando em nosso tempo, querida Paula. Beijos